A campanha Setembro Amarelo foi trazida pelo Brasil em 2014, numa parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP e o Conselho Federal de Medicina - CFM. Prevenir o suicídio é o seu principal objetivo, por meio da disseminação da informação correta à população.
No Brasil e no mundo, o impacto do suicídio não pode passar despercebido. Anualmente, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio em todo o mundo, o que corresponde a taxas de 11,4 por cada 100 mil habitantes para homens e 8,0 para mulheres.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde - OMS, publicados em 2014, a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio. Considerando-se as tentativas, o número aumenta para uma pessoa a cada três segundos.
Infelizmente, as taxas de suicídio vêm aumentando globalmente. A própria OMS estima que, até 2020, poderá ocorrer um aumento de 50% na incidência anual em relação aos anos anteriores, ultrapassando o número de óbitos relacionados a guerras e homicídios combinados.
O impacto do suicídio no Brasil
Entre os anos de 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes por suicídio. Os números do Brasil, no entanto, precisam ser analisados com cautela: acredita-se haver subnotificação dos casos e muito disso se deve ao estigma.
Em boletim lançado pelo Ministério da Saúde, registra-se que o Brasil teve 11.443 casos de morte por suicídio em 2017. Este número representa seis casos a cada 100 mil habitantes, número maior que a média mundial.
O suicídio é uma triste realidade, mas pode ser prevenido desde que tomadas ações de conscientização e informação da população. O transtorno psiquiátrico, presente em mais de 90% dos casos de suicídio, pode ser tratado e, com isso, o risco de morte é afastado.
Continue acompanhando o blog Setembro Amarelo para mais informações sobre prevenção do suicídio.
Fonte: Cartilha "Suicídio - Informando para prevenir", ABP/CFM, 2014.
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